Fisk House - Pousada

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Uma pousada familiar entre o centro da cidade e o subúrbio, é a única da cidade. Gerenciada por um casal de idosos que possuem muitas histórias para contar, e um lugar agradável e simpático. A área comum oferece uma sala de estar aconchegante, uma sala de jantar e uma cozinha completa, além de uma sala de estudos/biblioteca e um simpático jardim. Conta com quatro quartos com camas individuais, além de um quarto de casal. Nancy, a proprietária, é responsável pelo preparo de todas as refeições, que são cobradas à parte - com exceção do café da manhã.

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Quartos
Quarto 1 ~ Livre
Quarto 2 ~ Persephone B. Cavalier
Quarto 3 ~ Livre
Quarto 4 ~ Livre
Quarto 5 (Casal) ~ Livre

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Para se hospedar na pousada, preencha a ficha abaixo:

Nome: (Seu nome completo)
Idade: (Sua idade. No caso de vampiros, indicar apenas a aparente)
Origem: (Cidade de residência)
Quarto: (Qual quarto deseja ocupar)
Permanência: (Qual o tempo de permanência)

Código:

[b]Nome:[/b] (Seu nome completo)
[b]Idade:[/b] (Sua idade. No caso de vampiros, indicar apenas a aparente)
[b]Origem:[/b] (Cidade de residência)
[b]Quarto:[/b] (Qual quarto deseja ocupar)
[b]Permanência:[/b] (Qual o tempo de permanência)

*Já passava da meia-noite quando Bailey começou a se mexer inquieta na cama. O sono, até então tranquilo e praticamente imóvel pelo cansaço, se tornava conturbado e agitado. Flashs passavam rapidamente por sua mente, terríveis pesadelos que a dominavam desde que havia se transformado. Sombras de vidas passadas, como seu pai costumava dizer. Toda a família de Bailey tinha um sonho parecido, assim como outros membros da Alcatéia de Vancouver. Alguns aspectos do pesadelo se alteravam de pessoa para pessoa, mas todos concordavam que o de Bailey era o pior de todos.*

*O sonho começava com Bailey correndo pela floresta, o vento batendo contra seu corpo enquanto suas patas tocavam suavemente o chão. Toda a paisagem passava como um borrão, e quanto mais rápido corria, mais turvo o borrão ficava. Podia distinguir traços do mar à sua esquerda, e os sons da floresta soavam como música à seus ouvidos. O sol brilhava fracamente, dando uma tonalidade curiosa à tudo ao seu redor. Ela era uma com a natureza, uma com o universo. Seu corpo era uma mera extensão daquele território, e seu espírito era seu servo. Então a jovem ouvia um som agudo cortando o ar, e de repente a paisagem começava a mudar. O chão ficava duro e ressecado aos seus pés, as árvores se tornavam secas e retorcidas. Era como se a vida tivesse sido removida daquele lugar, e o ar subitamente se tornava mais pesado. Um clima opressor e sombrio acompanhava a mudança da paisagem, assim como das sensações de Bailey. Tudo era o mais absoluto silêncio. Morte. Pelo menos era assim que Bailey a via. Um uivo não muito distante sinalizava problemas, e a loba corria ainda mais rápido em sua direção. Uma voz afobada e desesperada invadia sua mente, claramente um outro lobo tentando se comunicar com ela.*

[Aya? AYA?! Chíd? KÍKA! ~ Aya? AYA?! O que você está fazendo? SAIA DAQUI!]

*Sem poder se controlar Bailey abruptamente parava de correr, obedecendo ao comando do lobo. A paisagem era fria e devastada, e um temor incontrolável se apossava da jovem. Não ouvia um único som, e mesmo em sua mente era puro silêncio. Estava quase decidida a voltar a correr quando um vulto passou correndo ao seu lado, chamando sua atenção. Um cheiro nauseante tomou conta do ambiente segundos antes dela perceber a criatura parada imóvel poucos metros a sua frente. Era, sem dúvida, uma das criaturas mais belas que já vira, mas algo lhe causava repulsa. Antes que pudesse perceber se viu rosnando para a critura, os olhos fixos naquelas órbitas vermelhas como rubi, distantes e sem vida. O cheiro quase lhe fazia desmaiar, mas sabia que não poderia dar um passo em falso com aquela criatura por perto. Nunca havia visto nada parecido antes, mas se as lendas estivessem certas, sabia o que era. A criatura deu um passo na direção da loba, que rosnou ainda mais alto em resposta. Seu rosto tinha um sorriso sádico, cruel, e pela primeira vez a jovem percebeu que sangue escorria de sua boca. Ele cruzou os braços na frente do corpo, olhando-a de cima a baixo.*

- Tsc, tsc, tsc. Você não deveria ter voltado aqui, Aya.

*Bailey (ou seria Aya?) dava um passo para trás, mas a criatura se adiantava a ela e pulava na sua direção, um olhar feroz brilhando nos olhos vermelhos, um rosnado gutural vindo do fundo de sua garganta e a certeza de morte para a loba. Era o fim.*

*Bailey acordou abruptamente, sentando na cama de um pulo, um grito de terror morto na garganta. Sua boca estava seca, suava frio e suas mãos tremiam, assim como acontecia toda vez que tinha aquele pesadelo. Mesmo com o passar dos anos não havia se acostumado com aquilo, e achava que dessa vez havia sido inclusive pior. Todas as sensações pareciam ainda mais reais, ainda mais terríveis. Não sabia porque tinha aquele sonho, só sabia que não poderia voltar a dormir. Dormir significava voltar a sonhar, e ela não sabia se estava pronta para aquilo. Pulando da cama para o chão a jovem pegou a calça jeans que estava jogada sobre a cômoda e a vestiu rapidamente. Tirou a camisola e colocou uma blusa leve, já que não sentia frio. Pegou seu celular, sua carteira e dando uma última olhada para a cama - como se o pesadelo estivesse impregnado à mesma - abriu a janela do quarto e pulou para fora, correndo para o mais longe que podia.*

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(OK, sei que ficou grande T_T Mas é que quando comecei a escrever eu tive uma idéia genial pra trama dela, e me empolguei. Como não queria dar double post - mesmo pq cortar a coisa no meio ia ficar sem sentido nenhum - fiz tudo assim nesse grande. É nóis, Queiróiz!)

(Ah, e só pra reforçar, ELA SAIU DALI ;*)